Homem é morto após invadir loja, agredir mulher e fazê-la refém na Região Metropolitana de Porto Alegre
Na noite de quinta-feira (9), um homem de 33 anos foi morto a tiros pela Brigada Militar (BM) após invadir uma loja em Dois Irmãos, na Região Metropolitana de Porto Alegre, agredir uma mulher e fazê-la refém. De acordo com a BM, o homem teria terminado um relacionamento com uma ex-funcionária da loja, o que teria motivado o crime.
O caso aconteceu por volta das 19h, quando a loja recém havia fechado. Funcionárias do estabelecimento comercial, que fica às margens da BR-116, ainda estavam dentro do local e ligaram para a polícia porque o homem estaria jogando pedras e garrafas de vidro contra o prédio.
Antes da chegada da polícia, o homem conseguiu entrar na loja e, armado com uma garrafa de vidro quebrada, perseguiu os funcionários. Ele conseguiu alcançar uma delas, rendê-la e agredi-la. Nesse momento, a polícia teria chegado e exigido que ele se afastasse para que ela pudesse ser socorrida. Ele manteve a mulher refém e na sua frente. A negociação teria se estendido por 10 minutos até que, no momento em que o homem teria tentado agredir a refém novamente, os policiais atiraram com revólveres contra ele, que morreu no local.
A mulher foi internada no Hospital Municipal de Novo Hamburgo. Ela sofreu ferimentos no pescoço, costas e na lateral do corpo. Seu estado de saúde é estável. A Polícia Civil afirma que a mulher que o homem fez refém não teria nenhuma relação com ele ou com a ex-companheira.
O delegado Felipe Borba, responsável pela investigação, explicou que havia um mandado de prisão preventiva contra o suspeito e que a ex-funcionária da loja havia pedido demissão alguns dias antes, pois estava ciente da situação de risco. A Justiça havia aceitado o pedido de medida protetiva em favor dela, contra ele.
Este triste episódio reforça a importância de denunciar casos de violência doméstica e buscar ajuda especializada para romper relacionamentos abusivos. A violência contra a mulher é um grave problema social que precisa ser combatido por toda a sociedade. É preciso quebrar o silêncio e denunciar qualquer forma de violência contra as mulheres.